sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Executivo do Sinduscon/SP incentiva a SST nas obras


Data: 10/08/2010 / Fonte: Revista Proteção
Texto e foto: Cristiane Reimberg

O envolvimento do engenheiro civil e empresário Haruo Ishikawa com a área de Segurança e Saúde no Trabalho começou há cerca de 10 anos. O presidente do Sinduscon/SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo) da época sugeriu que ele fosse acompanhar a reunião do CPR/SP (Comitê Permanente Regional sobre Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção). "Fui de peito aberto numa reunião e gostei. A coordenação era do sindicato dos trabalha-dores". Há cinco anos foi convidado a participar do CPN (Comitê Permanente Nacional sobre Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção). Neste mês de agosto, o compromisso com a SST fica ainda maior, pois ele assume a coordena¬ção do comitê nacional. O vice-presidente de Relações Capital-Trabalho do ¬Sinduscon/SP promete se empenhar para aproximar CPN e CPRs. Também deseja que as discussões avancem com a tecnologia. "Não sou especialista em segurança, mas sou um motivador de vários grupos", garante. Além de falar dos seus planos para a -coordenação, Ishikawa analisa a situação da SST na construção civil e defende que as empresas in-vistam em treinamentos e em ações que vão além do simples fornecimento de EPIs. "Ter uniforme, capacete, bota, óculos, luva tem que ser natural. Temos que avançar e sermos pró-ativos. Não dá para ir atrás só depois que acontece o acidente", afirma.

PROTEÇÃO - Os dados da Previdência Social apontam um crescimento no número de acidentes de trabalho no setor da construção. Em 2008 foram 49 mil, número maior do que nos anos anteriores. O que levou a este crescimento? Qual o impacto do aumento de obras realizadas no País?
ISHIKAWA - O número de acidentes de trabalho, proporcionalmente, não aumentou tanto quanto a contratação de mão de obra. O aumento de contratação foi mui¬to grande, alcançando o re¬corde em 2009. Lógico que a construção civil tem um histórico de contratar a mão de obra menos qualificada possível. Muitos trabalhadores não têm qualificação, não tem nível educacional e cultural, o que eleva um pouquinho essa questão. Mas se você investe no treinamento, isso muda. Grandes empresas fazem esse investimento. Muitos acidentes aconteceram em pequenas obras. Houve um aumento desse tipo de construção. Além disso, as pequenas obras não têm uma infraestrutura de treinamento em Segurança do Trabalho.

PROTEÇÃO - Como seria uma gestão de segurança ideal para o trabalho nas obras?
ISHIKAWA - Na gestão ideal de segurança, a empresa não deve colocar nenhum trabalhador no canteiro de obras sem fazer o treinamento adequado. Essa é a primeira coisa, porque treinamento é fundamental. E tem que ser constante e periódico. Todas as obras que têm um número de trabalhadores em quantidade devem ter em sua estrutura um técnico e um engenheiro de segurança. A segurança é feita por todos, mas quando há um especialista, que entende a questão de Segurança do Trabalho, as ações são facilitadas. Também é importante que se insira o tema no cronograma da obra. Devemos ver a segurança como inves¬timento.

O envolvimento do engenheiro civil e empresário Haruo Ishikawa com a área de Segurança e Saúde no Trabalho começou há cerca de 10 anos. O presidente do Sinduscon/SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo) da época sugeriu que ele fosse acompanhar a reunião do CPR/SP (Comitê Permanente Regional sobre Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção). "Fui de peito aberto numa reunião e gostei. A coordenação era do sindicato dos trabalha-dores". Há cinco anos foi convidado a participar do CPN (Comitê Permanente Nacional sobre Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção). Neste mês de agosto, o compromisso com a SST fica ainda maior, pois ele assume a coordenação do comitê nacional. O vice-presidente de Relações Capital-Trabalho do ¬Sinduscon/SP promete se empenhar para aproximar CPN e CPRs. Também deseja que as discussões avancem com a tecnologia. "Não sou especialista em segurança, mas sou um motivador de vários grupos", garante. Além de falar dos seus planos para a -coordenação, Ishikawa analisa a situação da SST na construção civil e defende que as empresas in-vistam em treinamentos e em ações que vão além do simples fornecimento de EPIs. "Ter uniforme, capacete, bota, óculos, luva tem que ser natural. Temos que avançar e sermos pró-ativos. Não dá para ir atrás só depois que acontece o acidente", afirma.

PROTEÇÃO - Os dados da Previdência Social apontam um crescimento no número de acidentes de trabalho no setor da construção. Em 2008 foram 49 mil, número maior do que nos anos anteriores. O que levou a este crescimento? Qual o impacto do aumento de obras realizadas no País?
ISHIKAWA - O número de acidentes de trabalho, proporcionalmente, não aumentou tanto quanto a contratação de mão de obra. O aumento de contratação foi mui¬to grande, alcançando o recorde em 2009. Lógico que a construção civil tem um histórico de contratar a mão de obra menos qualificada possível. Muitos trabalhadores não têm qualificação, não tem nível educacional e cultural, o que eleva um pouquinho essa questão. Mas se você investe no treinamento, isso muda. Grandes empresas fazem esse investimento. Muitos acidentes aconteceram em pequenas obras. Houve um aumento desse tipo de construção. Além disso, as pequenas obras não têm uma infraestrutura de treinamento em Segurança do Trabalho.

PROTEÇÃO - Como seria uma gestão de segurança ideal para o trabalho nas obras?
ISHIKAWA - Na gestão ideal de segurança, a empresa não deve colocar nenhum trabalhador no canteiro de obras sem fazer o treinamento adequado. Essa é a primeira coisa, porque treinamento é fundamental. E tem que ser constante e periódico. Todas as obras que têm um número de trabalhadores em quantidade devem ter em sua estrutura um técnico e um engenheiro de segurança. A segurança é feita por todos, mas quando há um especialista, que entende a questão de Segurança do Trabalho, as ações são facilitadas. Também é importante que se insira o tema no cronograma da obra. Devemos ver a segurança como inves¬timento.O envolvimento do engenheiro civil e empresário Haruo Ishikawa com a área de Segurança e Saúde no Trabalho começou há cerca de 10 anos. O presidente do Sinduscon/SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo) da época sugeriu que ele fosse acompanhar a reunião do CPR/SP (Comitê Permanente Re¬gional sobre Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção). "Fui de peito aberto numa reunião e gostei. A coordenação era do sindicato dos trabalha¬dores". Há cinco anos foi convidado a participar do CPN (Comitê Permanente Nacional sobre Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção). Neste mês de agosto, o compromisso com a SST fica ainda maior, pois ele assume a coordena¬ção do comitê nacional. O vice-presidente de Relações Capital-Trabalho do ¬Sinduscon/SP promete se empenhar para aproximar CPN e CPRs. Também deseja que as discussões avancem com a tecnologia. "Não sou especialista em segurança, mas sou um motivador de vários grupos", garante. Além de falar dos seus planos para a ¬coordenação, Ishikawa analisa a situação da SST na construção civil e defende que as empresas in¬vistam em treinamentos e em ações que vão além do simples fornecimento de EPIs. "Ter uniforme, capacete, bota, óculos, luva tem que ser natural. Temos que avançar e sermos pró-ativos. Não dá para ir atrás só depois que acontece o acidente", afirma.

PROTEÇÃO - Os dados da Previdência Social apontam um crescimento no número de acidentes de trabalho no setor da construção. Em 2008 foram 49 mil, número maior do que nos anos anteriores. O que levou a este crescimento? Qual o impacto do aumento de obras realizadas no País?
ISHIKAWA - O número de acidentes de trabalho, proporcionalmente, não aumentou tanto quanto a contratação de mão de obra. O aumento de contratação foi mui¬to grande, alcançando o re¬corde em 2009. Lógico que a construção civil tem um histórico de contratar a mão de obra menos qualificada possível. Muitos trabalhadores não têm qualificação, não tem nível educacional e cultural, o que eleva um pouquinho essa questão. Mas se você investe no treinamento, isso muda. Grandes empresas fazem esse investimento. Muitos acidentes aconteceram em pequenas obras. Houve um aumento desse tipo de construção. Além disso, as pequenas obras não têm uma infraes¬tru¬tura de treinamento em Segurança do Trabalho.

PROTEÇÃO - Como seria uma gestão de segurança ideal para o trabalho nas obras?
ISHIKAWA - Na gestão ideal de segurança, a empresa não deve colocar nenhum trabalhador no canteiro de obras sem fazer o treinamento adequado. Essa é a primeira coisa, porque treinamento é fundamental. E tem que ser constante e periódico. Todas as obras que têm um número de trabalhadores em quantidade devem ter em sua estrutura um técnico e um engenheiro de segurança. A segurança é feita por todos, mas quando há um especialista, que entende a questão de Segurança do Trabalho, as ações são facilitadas. Também é importante que se insira o tema no cronograma da obra. Devemos ver a segurança como inves¬timento.

Nenhum comentário:

Postar um comentário