terça-feira, 28 de setembro de 2010

Estrutura cede e deixa 11 operários feridos em SC


Data: 27/09/2010 / Fonte: Diário Catarinense


Foto: Reprodução RBS TV


Araranguá/SC - Pelo menos 11 trabalhadores ficaram feridos num acidente de trabalho numa obra em Araranguá, no Sul de Santa Catarina, na manhã do dia 25 de setembro. Segundo informações preliminares dos bombeiros, os operários trabalhavam na montagem de um galpão pré-moldado, por volta das 8h30min, quando uma das vigas cedeu e eles caíram do alto da estrutura.

As vítimas foram socorridas com o apoio de equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levadas ao Hospital Regional. Três foram liberados até o final da manhã e outros oito seguiam internados no horário com suspeita de fraturas pelo corpo. Conforme o hospital, cerca de 15 pessoas teriam sido atendidas na unidade com ferimentos provocados pela queda até o começo da tarde.

A empresa responsável pela obra ainda não se manifestou. A obra, que seria de uma fábrica fumageira
Data: 28/09/2010 / Fonte: Folha Online


Mais da metade dos voos da Webjet, a quarta maior empresa aérea do país, foram cancelados nesta segunda-feira em razão de problemas com a escala de trabalho dos funcionários, segundo a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).

De acordo com o último balanço da Infraero, 54,1% dos voos da companhia foram cancelados até as 13h. Outros 23% registraram atraso de mais de meia hora. Segundo a Lei do Aeronauta (7.183/84), por questões de segurança operacional, um tripulante de avião a jato não pode exceder 85 horas de voo por mês, 230 horas por trimestre e 850 horas por ano.

Em nota, a Webjet confirmou que foi obrigada a reduzir o número de voos na última semana para cumprir a regulamentação dos aeronautas e informou que a situação foi provocada pelo aumento da demanda da empresa. A companhia disse que 90% dos passageiros de voos cancelados nesta segunda tinham sido avisados da mudança antecipadamente, por telefone.

Segundo a Webjet, estão sendo treinados 64 novos copilotos e 85 comissários, que entrarão em atividade a partir de outubro. Nos últimos três meses a empresa incorporou mais 149 funcionários. A Anac informou que está fiscalizando tanto o cumprimento da jornada de trabalho quanto o atendimento aos passageiros, que devem ser realocados em outros voos da empresa ou de outras companhias aéreas.

De acordo com uma resolução da agência, a partir de uma hora de atraso o passageiro tem direito a acesso à comunicação (internet ou telefone); a partir de duas horas tem direito à alimentação; a partir de quatro horas tem direito à acomodação em local adequado ou hospedagem.

A Webjet afirmou que está cumprindo a regulamentação e cita a isenção das taxas de remarcação, o reembolso das tarifas pagas pelos passageiros e o fretamento de aeronaves como soluções para o problema.

A companhia é a quarta maior empresa aérea do país em participação de mercado, segundo dados da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). Em agosto, a participação dela era de 5,82% do mercado doméstico.

Gol

No começo de agosto, a companhia aérea Gol passou por problema semelhante, quando voos tiveram de ser cancelados após um sistema novo de escalas ter ocasionado a falta de tripulação com carga horária livre para voar.

No dia 2 de agosto, quando o problema estourou, 52% dos voos da empresa atrasaram mais de 30 minutos e outros 13% foram cancelados. Na época, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) afirmou que já havia autuado seis empresas que enfrentaram problemas por extrapolar o limite de horas na jornada de trabalho dos tripulantes e a Webjet fazia parte da lista.

O caso desencadeou uma negociação entre os sindicatos dos aeronautas (funcionários que trabalham em voos) e aeroviários (funcionários que trabalham em terra) e a Gol, mediada pelo Ministério Público do Trabalho.

Em audiências, a Procuradoria constatou indícios de manipulação nas escalas da empresa e propôs um acordo entre as partes. No entanto, a última audiência, no dia 15 de setembro, terminou sem acordo.

Controle da poeira no setor cerâmico é abordado em Manual


A Fundacentro e a Associação Paulista das Cerâmicas de Revestimento (Aspacer) acabam de lançar o “Manual de Controle da Poeira no Setor de Revestimentos Cerâmicos”. A publicação visa apresentar ao setor de revestimentos cerâmicos recomendações técnicas para o controle da geração de poeira e da exposição dos trabalhadores nos processos de fabricação desses materiais para revestimento.

O Manual faz parte do projeto institucional Estudo da exposição Ocupacional à Sílica na Indústria de Revestimentos Cerâmicos, que tem orientado o Fórum Interinstitucional Permanente da Indústria de Revestimentos Cerâmicos de Santa Gertrude (SP).

A coordenadora do projeto, Maria Margarida Teixeira Moreira Lima, pontua o Manual como “recomendações para profissionais das áreas de prevenção de acidentes e de doenças ocupacionais, de qualidade e de meio ambiente, de produção e de projetos industriais das empresas”. A pesquisadora é gerente setorial de cerâmica e vidro do Programa Nacional de Eliminação da Silicose (PNES).

As informações contidas no Manual foram elaboradas a partir de recomendações européias e de trabalhos realizados em outros segmentos da indústria cerâmica. E também no estudo preliminar conduzido pela Fundacentro nas empresas de placas cerâmicas de Santa Gertrudes, de agosto de 2005 a junho de 2006.

No subsite Silica e Silicose da Fundacentro, encontram-se disponíveis todas as informações sobre projetos e ações do Grupo Gestor e dos Grupos Setoriais do Programa Nacional de Eliminação da Silicose.