sábado, 27 de março de 2010

Riscos Químicos - Atenção à Saúde dos Trabalhadores Expostos ao Benzeno - Ministério da Saúde

As substâncias químicas fazem parte da natureza, tendo sido extraídase utilizadas desde os primórdios da civilização humana para os mais diversosfins. Esta utilização vem crescendo ao longo do tempo e aumentousignificativamente com a industrialização, quando começou também,de forma importante, a produção de substâncias sintéticas. Estaevolução, que trouxe avanços importantes e decisivos, também teveimpacto marcante no ambiente e na saúde das populações da Terra em razão da poluição e da contaminação dela decorrentes.
Atualmente, a indústria química é o terceiro maior setor industrial no mundo e emprega aproximadamente 10 milhões de pessoas em todo o planeta. É também uma das mais diversificadas, produzindo uma grande variedade de substâncias e produtos, desde substâncias químicas básicas para produção de pesticidas, solventes, aditivos e produtos farmacêuticos, até matérias-primas ou produtos acabados que participam nas mais diversas etapas dos processos produtivos de praticamente todas as cadeias produtivas existentes.
O Inventário Europeu de Substâncias Químicas Comerciais Existentes (Einecs), feito em 1981, conta com cem mil substâncias químicas registradas.
Desde então, três mil substâncias novas a mais foram registradas na Lista Européia de Notificação de Substâncias Químicas(Elincs).
A produção de substâncias químicas vem aumentando significativamente sendo que nos últimos 30 anos o volume de vendas globais aumentou quase dez vezes, passando de 155 bilhões de euros em 1970, para 1,481 bilhões em 2002. Em 1930, a produção global de substâncias químicas era de 1(um) milhão de toneladas tendo aumentado para 400 milhões no ano 2000.
A convivência com as substâncias químicas nos dias atuais é, portanto, obrigatória e permanente sendo particularmente importante para os trabalhadores envolvidos em processos produtivos que direta ou indiretamente utilizem estas substâncias em razão dos danos à saúde e ao ambiente que podem resultar de sua utilização. O risco e o perigo que estão relacionados com as substâncias químicas devem ser trabalhados nas suas várias dimensões entre as quais destacamos: o potencial 6 de dano do produto, as condições ambientais e do trabalho em que as atividades se desenvolvem e o histórico conhecido daquela realidade e de outras semelhantes a partir dos dados epidemiológicos produzidos e do conhecimento científico existente.
Os riscos existentes relacionados à exposição a substâncias químicas são complexos e requerem aprofundamento para sua contextualização em razão das dificuldades de se correlacionar as dimensões referidas anteriormente, em particular:

• As medições atmosféricas de concentrações de produtos em volume apenas expressam potencialidades de contato e de contaminação, não sendo retrato da realidade.
• Há interação entre os agentes químicos e o corpo humano onde as reações adversas ou de homeostase ocorrem de acordo com padrões em que a variabilidade é dada, como regra,
pela suscetibilidade individual.
• É possível estabelecer padrões de reação em relação ao tipo de efeito e órgão-alvo e, quanto maior a exposição, maiores os efeitos em termos epidemiológicos.
• Entretanto, em termos individuais, a reação é medida por variáveis cíclicas e constantes relativas ao histórico de vida e patrimônio genético dos indivíduos, e a regra, também aqui, é sempre a variabilidade.
• Os limites de tolerância não são capazes de dar conta destas variações e têm uma margem de falhas que comprometem seu uso como instrumento para a prevenção de danos à saúde.

O reconhecimento e a análise dos riscos relacionados a agentes químicos são atividades prioritárias para qualificar a intervenção na defesa da saúde do trabalhador: quem não reconhece não pode avaliar e prevenir o risco. Quem melhor conhece o ambiente e os riscos a que está submetido é o trabalhador e sua participação é fundamental em todas as ações que envolvam sua saúde. Por ser uma das situações de exposição a agentes químicos mais acompanhadas no Brasil com um histórico de experiências determinantes na construção do movimento de defesa da saúde dos trabalhadores faremos a discussão de risco químico deste protocolo a partir do benzeno.

Norma de Vigilância da Saúde dos Trabalhadores expostos ao benzeno - Ministério da Saúde

1 - OBJETIVO:
Esta norma tem por objetivo a regulamentação dos procedimentos relativos a vigilância da saúde dos trabalhadores expostos ao benzeno.

2 - CAMPO DE APLICAÇÃO:
Esta Norma se aplica às empresas e suas contratadas que produzem, utilizam,transportam, armazenam e manipulam benzeno ou suas misturas líquidas, aos serviçosde saúde públicos e privados, laboratórios e outras instâncias institucionais do campoda saúde do trabalhador.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Cartilha auxilia na prevenção de doenças respiratórias


A cartilha intitulada: “Você, trabalhador da limpeza! Vamos conversar?”, lançada em 2009 pela Fundacentro, procura mostrar de maneira objetiva e linguagem acessível, dicas para que o trabalhador desse segmento saiba como se prevenir de acidentes e adoecimentos relacionados à exposição às substâncias irritantes e alergênicas presentes no ambiente de limpeza.

Em 20 páginas, a cartilha de autoria dos pesquisadores, Eduardo Algranti, Elayne de Fátima Maçãira e Elisabete Medina Coeli Mendonça, ilustra por meio de desenhos, alguns dos sintomas que podem ocorrer pelo contato com desinfetantes, ceras, removedores, solventes e outros, e dicas que podem ajudar a diminuir a exposição aos produtos e poeiras.

A cartilha faz parte de projeto de mestrado defendido na Faculdade de Saúde Pública pela tecnologista, Elayne Maçãira. Intitulado: “Morbidade respiratória em trabalhadores em limpeza da Região Metropolitana de São Paulo”, desenvolvido entre 2002 e 2004, o projeto tratou de estudar as prevalências de sintomas respiratórios, onde se observou que mais da metade dos trabalhadores entrevistados relacionaram o aparecimento de sintomas respiratórios ao trabalho na limpeza. Também foi demonstrado que quanto maior o tempo na atividade, maior o risco de apresentar sintomas indicativos de asma ou rinite.

De acordo com Maçãira, o conhecimento deste padrão poderá auxiliar no conhecimento do mecanismo das doenças respiratórias investigadas. Em outras palavras, epidemiologicamente, hoje já é reconhecido o risco elevado de asma em trabalhadores da limpeza, mas se desconhece quais condições ou agentes estão associados a este risco, podendo ser agentes irritantes, alérgicos, ou ambos.

O projeto atual será desenvolvido na Faculdade de Medicina e parte das despesas do projeto será financiada pela Fapesp.

A cartilha está disponível para distribuição na Biblioteca da Fundacentro.

ASPECTOS DE PREVENÇÃO E CONTROLE DE ACIDENTES NO TRABALHO COM AGROTÓXICOS



APRESENTAÇÃO


Na primeira metade da década de 1990, o contexto proporcionado pela promulgação da Lei dos Agrotóxicos, que regulamentou os processos de importação, produção, omercialização e uso desses insumos químicos no país, e ainda pela adoção da Agenda 21 (aprovada no âmbito da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento – ECO-92), com seus capítulos específicos sobre “Promoção do desenvolvimento rural e agrícola sustentável” e sobre o “Manejo ecologicamente saudável das substâncias químicas tóxicas”, propiciou a rediscussão de paradigmas até então dominantes relativos à segurança e saúde no trabalho com agrotóxicos. Trabalhos desenvolvidos na Fundacentro evidenciaram as limitações conceituais e práticas do controle dos riscos provocados pelos agrotóxicos centrado em medidas individuais de segurança e mostraram a importância e a necessidade fundamental
de medidas coletivas para esse propósito.

Já na segunda metade da década de 1990, outros trabalhos e atividades da Fundacentro associaram novas dimensões aos estudos das estratégias de gestão e controle dos riscos decorrentes do uso dos agrotóxicos, investigando as limitações das políticas públicas direcionadas à adoção de medidas administrativas de controle, implantadas fora de um contexto institucional apropriado, indicando a necessidade de se considerar o perfil da rede sócio-técnica envolvida na implementação e manutenção de tais políticas de controle, de forma a garantir seus resultados.
Nesse contexto, uma experiência de pesquisa-ação surge, ainda ao final dos anos de 1990, como oportunidade de estudo e intervenção a partir de uma parceria estabelecida entre a Fundacentro e a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. Tal parceria propicia oportunidade de articulação conjunta de atores e organizações com responsabilidades no controle dos agrotóxicos, com o propósito de promover ações visando ao gerenciamento dos riscos associados ao uso desses produtos e à difusão de técnicas de manejo fitossanitário de menor impacto para a saúde do trabalhador, do consumidor e para o meio ambiente.
O Programa Segurança e Saúde do Trabalhador Rural – PSSTR, estabelecido com essa finalidade, contou com cinco projetos básicos, desenvolvidos de forma integrada, atuando nas seguintes áreas: diagnóstico sobre condições de uso de agrotóxicos no estado de São Paulo; difusão de tecnologia (técnicas de controle de doenças e pragas na agricultura, alternativas ao uso de agrotóxicos; e técnicas de controle de riscos no uso de agrotóxicos); pesquisa e desenvolvimento em sistemas de aplicação de agrotóxicos; educação ambiental; e melhoria dos sistemas de monitoramento e controle do uso de agrotóxicos.

http://sites.google.com/site/profmarcelost/downloads/Agrotoxicos.pdf?attredirects=0&d=1

COSCIPE

Código de segurança contrA incêndio e pânico do Estado de Pernambuco

http://sites.google.com/site/profmarcelost/downloads/9-COSCIPE.pdf?attredirects=0&d=1

quarta-feira, 24 de março de 2010

Condições de trabalho são abordadas no segmento dos transportes

A Fundacentro realiza nos dias 14 e 15 de abril de 2010, das 9h às 17h, o curso sobre Segurança e Saúde do Trabalho no Setor de Transporte Rodoviário, no Centro Técnico Nacional, localizado à rua Capote Valente, 710, Pinheiros, São Paulo, SP.

O objetivo do curso é de apresentar aspectos de segurança e saúde no trabalho no setor de transporte rodoviário para promover a reflexão crítica sobre possíveis transformações no Sistema Nacional de Transportes que possibilitem a melhoria das condições de trabalho e saúde dos trabalhadores deste setor.

O curso é coordenado e ministrado por Sonia Maria José Bombardi, doutora, pesquisadora e gerente da coordenação de educação e coordenadora de diversos projetos de pesquisa e de ações educativas no setor de transportes, com experiência na discussão de políticas públicas para o setor, e por Maria Inês Franco Motti, tecnologista da coordenação de educação, chefe do Serviço de Ações Educativas e coordenadora de ações educativas no setor de transportes presenciais e a distância, com experiência na elaboração de materiais didáticos e publicações voltadas ao trabalhador do setor de transportes.

O curso será oferecido para os profissionais das áreas de segurança e saúde no trabalho e recursos humanos que atuam no setor de transporte rodoviário.

FUNDACENTRO - Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho

Histórico

Criada oficialmente em 1966, a Fundacentro teve os primeiros passos de sua história dados no início da década, quando a preocupação com os altos índices de acidentes e doenças do trabalho crescia no Governo e entre a sociedade. Já em 1960, o Governo brasileiro iniciou gestões com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), com a finalidade de promover estudos e avaliações do problema e apontar soluções que pudessem alterar esse quadro.

A idéia de criar uma instituição voltada para o estudo e pesquisa das condições dos ambientes de trabalho, com a participação de todos os agentes sociais envolvidos na questão, começou a ganhar corpo. Proposta nesse sentido foi apresentada em março de 1964, durante o Congresso Americano de Medicina do Trabalho, realizado em São Paulo.

Em 1965, após a visita ao País de especialistas da OIT, e de novos estudos sobre as condições necessárias para a implantação da iniciativa, o Governo Federal decidiu pela criação de um centro especializado, tendo a cidade de São Paulo como sede da nova instituição, em função do porte de seu parque industrial.

Assim, em 1966, durante o Congresso Nacional de Prevenção de Acidentes, realizado em São Paulo, foi oficializada a criação da Fundacentro, que teve sua primeira sede instalada no bairro de Perdizes. Datam dessa fase inicial da entidade os primeiros estudos e pesquisas no País sobre os efeitos de inseticidas organoclorados na saúde; da bissinose (doença ocupacional respiratória que atinge trabalhadores do setor de fiação, expostos a poeira de algodão e juta); sobre as conseqüências das vibrações e ruídos em trabalhadores que operam marteletes; sobre o teor da sílica nos ambientes de trabalho na indústria cerâmica e ainda sobre os riscos da exposição ocupacional ao chumbo.

No decorrer de sua história, a Fundacentro viria ainda afirmar sua vocação pioneira na área, com as pesquisas sobre as Doenças Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho - DORT (à época chamada de lesões por Esforços Repetitivas - LER).

Com a vinculação, em 1974, da Fundacentro ao Ministério do Trabalho - MTb, cresceram as atribuições e atividades da instituição, exigindo um novo salto da entidade: a implantação do Centro Técnico Nacional, cuja construção teve início em 1981, sendo concluído em 1983, no bairro de Pinheiros, em São Paulo.

Hoje, a Fundacentro está presente em todo País, por meio de suas unidades descentralizadas, distribuídas em 11 Estados e no Distrito Federal. Atuando de acordo com os princípios do tripartismo, a Fundacentro tem no Conselho Curador sua instância máxima. Nele estão representados, além do governo, os trabalhadores e empresários, por meio de suas organizações de classe.

O ineditismo e a importância de seus estudos deram à Fundacentro a liderança na América Latina no campo da pesquisa na área de segurança e saúde no trabalho. A Fundacentro é designada como centro colaborador da Organização Mundial da Saúde (OMS), além de ser colaboradora da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Ainda no plano internacional, a Fundacentro mantém intercâmbio com países das três Américas, da Europa, além do Japão e da Austrália. São ações que envolvem desde trabalhos na área de educação até o desenvolvimento de projetos de sistemas de gestão ambiental.

Perfil Profissiográfico Previdenciário - PPP

Com base no que estabelece a INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 95 e 99 do MPAS (Ministério da Previdência e Assistência Social), o SECONCI elaborou esta cartilha, cuja finalidade é informar às empresas de construção o que pretende o MPAS com a elaboração do PPP, e algumas considerações que as empresas devem saber a seu respeito.
Esta cartilha faz uma síntese das informações que as empresas e os Profissionais de Segurança e Medicina do trabalho precisam conhecer.
Recomenda-se ler atentamente a IN 95 e a 99 do MPAS para conhecer, em profundidade, o assunto.
A IN 99 está em vigor à partir de 1 de janeiro de 2004 e, salvo eventuais mudanças de rumo, ela tem força de lei e deverá ser cumprida por todas as empresas.
O SECONCI está buscando soluções viáveis, técnica e economicamente, para ajudar as empresas de construção a cumprirem essa nova demanda.
Recomenda-se que as empresas mantenham atualizados os antigos formulários SB-40, DISES BE 5235 e DSS-8030, DIRBEN-8030, de acordo com os períodos correspondentes a vigência de cada um deles, conforme previsto no art.155 das IN 95 e 99.
Esperamos a compreensão de todas as empresas de construção e nos colocamos a disposição para eventuais esclarecimentos a respeito.


http://sites.google.com/site/profmarcelost/downloads/ppp-cartilha-seconci.zip.doc?attredirects=0&d=1

Cartilha de Redação Comercial Oficial

Uma das principais ferramentas do Técnico de Segurança do Traabalho é a documentação elaborada por este, no dia-a-dia de suas atividades. Porém a elaboração de documentos deve seguir padrões linguísticos adequados e satisfatórios para a resolutividade dos problemas. Sendo assim, apresentamos nesa postagem uma Cartilha de Redação Comercial Oficial que servirá como modelo para a elaboração de documentos, materialização das recomendações técnico-prevencionistas a serem adotadas nas empresas.

http://sites.google.com/site/profmarcelost/downloads/Reda%C3%A7%C3%A3oComercial_Oficial.pdf?attredirects=0&d=1

Locais de Trabalho Seguros e Saudáveis


Tornar o trabalho digno uma realidade

A 28 de Abril a OIT celebra o Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho.
Governos, empregadores e trabalhadores vão, conjuntamente, promover iniciativas de sensibilização sobre os benefícios de um trabalho seguro, saudável e digno. Os ministros irão fazer discursos, os peritos irão debater as melhores práticas e muitas pessoas irão participar em iniciativas públicas. Todos irão realçar a importância de um trabalho seguro, saudável e digno.
A noção de trabalho seguro está no centro da Agenda do Trabalho Digno da OIT. A Agenda representa a estratégia da OIT que consiste em gerir a globalização, promover o desenvolvimento sustentável, erradicar a pobreza e garantir que todos possam trabalhar com dignidade e segurança. A existência de trabalho seguro e saudável1 é uma condição essencial para a concretização dos quatro objectivos estratégicos que constituem a Agenda do Trabalho Digno:

1. Normas internacionais do trabalho e princípios e direitos fundamentais no trabalho
2. Emprego digno
3. Protecção social para todos
4. Tripartismo e diálogo social

Muitas das normas internacionais adoptadas desde que a OIT foi fundada em 1919 abordam questões relacionadas com a segurança e saúde no trabalho. O trabalho só pode ser digno se for seguro e saudável. A segurança e saúde no trabalho correspondem exactamente à categoria da protecção social. E a existência de um diálogo social bem sucedido é uma das principais ferramentas para tornar o trabalho seguro e saudável. No presente relatório iremos abordar mais detalhadamente o contributo da segurança e saúde no trabalho para a realização da Agenda do Trabalho Digno, em relação a cada um destes quatro objectivos.
Em 2005 estimava-se que, a nível mundial, cerca de 2,2 milhões de pessoas morriam por ano em consequência de acidentes e doenças de trabalho2, o que representava um aumento de cerca de dez por cento em relação às estimativas anteriores. Cerca de 270 milhões de trabalhadores são afectados por lesões graves não mortais e 160 milhões de trabalhadores sofrem de doenças de curta ou de longa duração em virtude de factores relacionados com a vida laboral. O custo total desses acidentes e doenças representa, segundo estimativas da OIT, cerca de quatro por cento do produto interno bruto mundial, um valor mais de 20 vezes superior ao valor da ajuda oficial ao desenvolvimento.
Entretanto, registam-se progressos em certas áreas. Na Tailândia, por exemplo, a percentagem de acidentes desceu de 40 em cada 1 000 trabalhadores, em 1997, para 29 acidentes por 1 000 trabalhadores em 2004.


TIPOS DE NAVIOS


A forma mais comum de classificação de navios é de acordo com a sua actividade. O Regulamento Geral das Capitanias destingue cinco categorias não-militares: Comércio, Pesca, Recreio, Rebocadores e Auxiliares. Contudo, para fazer justiça à diversidade de navios existentes, é preferível utilizar uma classificação mais detalhada como a que se mostra na Figura 3.1. Dentro dessa classificação é util distinguir alguns sub-tipos que referenciam a natureza do tráfego, a forma do casco, o sistema de movimentação de carga, o tipo de sistema propulsor, etc. Neste capítulo passam-se em revista os principais tipos e sub-tipos de navios, e apresentam-se alguns exemplos ilustrativos.

Manual do Trabalho Portuário - Incluindo a Lei de Modernização dos Portos

APRESENTAÇÃO

Este manual vem suprir a necessidade de uma orientação detalhada e minuciosa para a fiscalização do trabalho portuário, área tão específica e diferenciada, em que os Auditores-Fiscais do Trabalho têm se defrontado com a necessidade de implantar a Lei de Modernização dos Portos, muitas vezes ainda não completamente assimilada pelos atores sociais envolvidos.
Como exposto neste manual, o papel do Auditor-Fiscal do Trabalho nos portos é a busca do cumprimento da nova legislação trabalhista portuária tanto pelos empresários quanto pelos trabalhadores portuários, no interesse de toda a sociedade brasileira, bem como a promoção do entendimento e da negociação entre as partes, como forma de solução autônoma dos conflitos, participando, quando necessário, em mediações, objetivando viabilizar os acordos e convenções coletivas, sempre orientando quanto aos mandamentos legais.
Considerando a ausência de estudos sobre esse tema, e para fortalecer o combate às irregularidades, uniformizando os procedimentos de seus agentes, a Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT) elaborou este Manual, que visa a proporcionar um entendimento adequado da matéria e uma rotineira fonte de consultas, também atendendo a uma das metas do Plano ntegrado de Modernização dos Portos (PIMOP).

Brasília, 7 de junho de 2000

VERA OLÍMPIA GONÇALVES
Secretária de Inspeção do Trabalho

terça-feira, 23 de março de 2010

PROCEDIMENTOS SEGUROS PARA MONTAGEM E TRABALHOS EM ANDAIME TUBULAR MODULAD


Roteiro para a montagem segura de andaimes tubulares.
Por:

Alcenir Mozart Nunes TST












http://sites.google.com/site/profmarcelost/downloads/AndaimeMontagemProcedimentos.doc?attredirects=0&d=1

CERTIICADO DE APROVAÇÃO - CA

O Certificado de Aprovação ou CA, é um código que deve conter todo equipamento de proteção individual - EPI. Este código é definido por legislação e é exigido em todo EPI. Muitas empresas não possuem ainda o CA, mas outras já o possuem e isso lhes permite ser mais ofensivo no mercado alcançando maior número de clientes, podendo aumentar sua produtividade e lucros.
Será apresentado neste trabalho as vantagens e desvantagens do equipamento com CA. Em uma breve abordagem estão explicados os procedimentos para se conseguir o CA as vantagens que trás à empresa o registro do Certificado de aprovação em seus produtos. Já de antemão podemos falar que o CA em um produto é muito benéfico tanto para o consumidor quanto para o empresário. Uma empresa com EPIs dotados de CA pode manter seu nível de credibilidade junto ao consumidor e conquistar novos mercados.
Fonte: Carlos Marangon

segunda-feira, 22 de março de 2010

REANAST - Manual de Gestão e Gerenciamento


A idéia de elaborar um manual para auxiliar os gestores, gerentes e pessoas interessadas em acompanhar a implantação da Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador – Renast – surgiu ao tomarmos ciência do quão complexos são a estrutura organizacional e o funcionamento do Sistema Único de Saúde – SUS – e do quanto pode ser prejudicial aos usuários do sistema o fato de as autoridades responsáveis pela realização das ações de Saúde Pública não estarem devidamente orientadas para executar suas tarefas. Também nos preocupa o grau de informação dos cidadãos responsáveis por exercer o controle social e que têm o compromisso de zelar para que essas ações sejam executadas na direção de preservar o direito dos brasileiros e brasileiras garantidos na Constituição Cidadã de 1988.
A Área Técnica de Saúde dos Trabalhadores (Cosat), órgão do Ministério da Saúde responsável pela formulação e implantação das políticas aprovadas pelo Conselho Nacional de Saúde, pela efetivação das resoluções das Conferências Nacionais de Saúde do Trabalhador e pela normatização técnica e administrativa da área de Saúde do Trabalhador, tem por missão institucional a obrigação de cooperar com os estados e municípios na capacitação técnica de gestores, gerentes, administradores e técnicos da rede de serviços do SUS.
Outra atribuição da Cosat é prover os meios para capacitar os membros participantes do Controle Social, da sociedade organizada e da população em geral para atuar de forma efetiva na preservação dos direitos sociais e de ações que garantam saúde, segurança e ambientes de trabalho saudáveis.

CUIDADOS COM EMPILHADEIRAS


ATENÇÃO

Trabalhadores que operam ou trabalham próximos a empilhadeiras podem ser atingidos ou esmagados pela maquina ou pela carga que está sendo manuseada.
Trabalhador: se você opera ou trabalha próximo a empilhadeiras veja estas dicas que podem protejer você:



Acesse no link abaixo


http://sites.google.com/site/profmarcelost/downloads/Empilhadeiras-AlertaNIOSH.doc?attredirects=0&d=1

Ar comprimido - Perigo da utilização na limpeza pessoal



AR COMPRIMIDO

PERIGO DA UTILIZAÇÃO NA LIMPEZA PESSOAL


Os dicionários de medicina definem o Enfisema Subcutâneo como: Presença de ar ou gases nos tecidos conjuntivos e subcutâneos. Uma definição mais simples seria: Ar debaixo da pele.

O ar comprimido é utilizado nas empresas, com pressões que variam de 60 a 110 libras. Esse ar é usado para múltiplos fins porém, nunca deverá ser empregado para a limpeza de roupas de trabalho, remoção de poeiras do corpo, cabelos e calçados. Não devemos em hipótese alguma, usar o ar comprimido para a limpeza de ferimentos ou mesmo para nos refrescar em época de calor pois, o ar pode atravessar longas distâncias por sob a pele e isso seria extremamente perigoso. Já houve casos de lesões fatais pelo uso inadequado do ar comprimido, o mesmo, ao penetrar o corpo através dos poros da pele, poderá ocasionar lesões nos órgãos internos.


A T E N Ç Ã O

• Um jato de ar comprimido suficientemente forte, proveniente de uma mangueira, poderá tirar um olho de sua cavidade ocular, romper um tímpano ou causar hemorragia interna ao penetrar nos poros.

• Um jato de ar comprimido a 100 libras de pressão, perto da superfície da pele, poderá penetrar por um ferimento ou escoriação e insuflar a carne (encher de ar). A lesão poderá ser fatal se ao chegar a penetrar em um vaso sangüíneo, provocar borbulhas, interrompendo a circulação do sangue. A esse tipo de ocorrência denomina-se, "embolia por ar".

• Um jato de ar comprimido a uma pressão de 40 libras apenas, poderá arremessar partículas de metais ou outros materiais, a velocidades tão altas, que os convertem em mini-projéteis, perigosos para o corpo e principalmente para o rosto e os olhos.

• O ar comprimido contém impurezas, tais como, partículas de óleo, materiais graxos e outras partículas reduzidas. Um jato de ar sobre a pele, introduz essas impurezas através dos poros, podendo causar sérias inflamações nos tecidos.

• Ao fazer uso do ar comprimido tenha muito cuidado, mantenha-o longe dos ouvidos, nariz, olhos, etc., sobretudo não o utilize na limpeza pessoal ou para se refrescar.

Higienização das mãos

Em tempos de H1N1 fica mais claro a necessidade de conscientização para a lavagem correta das mãos. Estas que estão expostas a uma grande carga de microorganismos, impregnados em coisas, objetos, maçanetas de porta e até no aperto de mão de nossos queridos amigos. A prevenção é a lavagem das mãos. Porém muitos de nós não sabemos como higienizá-las adequadamente e este cartaz nos reforça os estágios deste procedimento. Aproveitamos para incluir a orientação de que sempre após a higienização com água e sabão é necessário secá-las com papel toalha ou toalhas higiênicas.

Modelo de CHECK LIST para Indústrias

A implementação de atividades de prevenção de acidentes quase sempre tem como origem as inspeções de segurança, que objetivam detectar situações que se configurem como de risco potencial a integridade física dos trabalhadores, bem como das instalações físicas das empresas. Sendo assim, um dos tipos de inspeção de segurança mais utilizados é a inspeção com check list, que pré estabelece um lista de itens a serem inspecionados.
O link abaixo é um modelo de CHECK LIST que pode ser aplicado a indústria.

Programa de Proteção Respiratória - PPR

Esta cartilha foi desenvolvida pensando em colher o máximo de informação técnica em uma linguagem coloquial, para tornar a sua leitura mais agradável e atrativa, aos nossos amigos estudantes, profissionais da área e demais interessados. Após a leitura, convidamos aos que precisam se especializar no tema, a ler o Manual de Proteção Respiratória, escrito pelos ilustres autores: Profs Maurício Torloni e Antônio Vladimir Vieira, que assim, como nós, dedicam boa parte de sua ocupação profissional a transmitir o conhecimento adquirido.
Assim, com o objetivo de fomentar o tema com qualidade é que eu tenho o imenso prazer de convidar os Senhores leitores a fazerem os seus comentários posteriores, pois consideramos a Proteção Respiratória, muito importante para as áreas de Higiene Ocupacional, Medicina do Trabalho e Engenharia de Segurança.

http://sites.google.com/site/profmarcelost/downloads/CARTILHADEPROTEORESPIRATRIA.pdf?attredirects=0&d=1

ANAMT - Orientações para a elaboração de um PCA - Programa de Conservação Auditiva

SUGESTÃO 3 EM RELAÇÃO AO CONTROLE DE TRABALHADORES EXPOSTOS A NÍVEIS ELEVADOS DE PRESSÃO SONORA


1. A Diretoria Científica da ANAMT, com base no trabalho da Comissão Técnica de Ruído e Conservação Auditiva, propõe a seguinte SUGESTÃO DE CONDUTAS MÉDICO-ADMINISTRATIVAS relacionadas ao controle de trabalhadores expostos a níveis elevados de pressão sonora em seu ambiente de trabalho.

2. O elenco de sugestões de condutas médico-administrativas procura se situar de acordo com as instruções normativas dos órgãos públicos relacionados ao assunto, especialmente a Portaria nº. 19 do Ministério do Trabalho e Emprego, de 19/04/1998, a Instrução Normativa do Ministério da Previdência Social nº. 608, de 05/08/1998 e o Decreto nº. 3048 de 12/05/1999 do Ministério da Previdência e Assistência Social.

3. Neste documento foi adotada a denominação PAIR-O (Perda Auditiva Induzida pelo Ruído, de origem Ocupacional) por ser de domínio público, independente da existência de outra denominação mais adequada para o quadro. Deve-se destacar que o Decreto 3048 do MPAS utiliza a denominação P.A.O (Perda Auditiva Ocupacional).
Fonte: Assosciação Nacional de Medicina do trabalho - ANAMT

domingo, 21 de março de 2010

NOTA TÉCNICA N.º 94 /2009/DSST/SIT - Ministério do Trabalho e Emprego

Segurança para Máquinas de Panificação, Mercearia e Açougue

Objetivos desta Nota Técnica

Estabelecer requisitos específicos de segurança para máquinas de panificação, mercearia e
açougue, novas, usadas e importadas, a saber: amassadeiras, batedeiras, cilindros, modeladoras, laminadoras, fatiadoras para pão sanduíche, moinho para farinha de rosca, serra fita, fatiador de bife, amaciador de bife, moedor de carne, fatiador de frios e ralador de frios.

http://sites.google.com/site/profmarcelost/downloads/nt_94.pdf?attredirects=0&d=1

Diálogos Diários de Segurança - DDS

De modo a implementar atividades de prevenção de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho nos diversos tipos de arranjos produtivos existentes apresentamos nesta postagem uma série de DDSs aplicados aos mesmos. A aplicabilidade destes está condicionada ao compromisso da empresa com a prevenção e este deve ser fomentado através da proatividade do Técnico de Segurança do Trabalho, bem como dos membros representantes das CIPAs nas empresas.

http://sites.google.com/site/profmarcelost/downloads/DDS240paginascomassuntos.zip?attredirects=0&d=1